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"E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios,não lhes permitindo que falasssem, porque sabiam quem ele era. Mateus:1.34"

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ecumenismo você sabe o que é?


Ecumenismo é o processo de busca da unidade. O termo provém da palavra grega οἰκουμένη (oikouméne), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões.
Dicionário Aurélio define ecumenismo como movimento que visa à unificação das igrejas cristãs (católicaortodoxa e protestante). A definição eclesiástica, mais abrangente, diz que é a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs.
Do ponto de vista do Cristianismo, pode-se dizer que o ecumenismo é um movimento entre diversas denominações cristãs na busca do diálogo e cooperação comum, buscando superar as divergências históricas e culturais, a partir de uma reconciliação cristã que aceite a diversidade entre as igrejas[1]. Segundo aIgreja Evangélica Luterana do Brasil, o termo ecumênico quer representar que a Igreja de Cristo vai além das diferenças geográficas, culturais e políticas entre diversas igrejas[2]. Nos ambientes cristãos, a relação com outras religiões costuma-se denominar diálogo inter-religioso. Este artigo foi desenvolvido na perspectiva do ecumenismo como a busca de unidade entre igrejas cristäs. Para uma visão macro-ecumênica,


O termo ecumenismo

No mundo grego, ecumenismo significava "terra habitada", e tinha o sentido de "povo civilizado", de cultura aberta, tanto com uma perspectiva geográfica, como de civilização. Com as conquistas doimpério romano, o termo ganha mais uma conotação, a conotação política. Já no cristianismo, a palavra é utilizada numa perspectiva espiritual: a "terra habitada" passa a ser considerada obra de Deus, tornada habitável pela colaboração humana. Assim, assume a conotação de uma tarefa a realizar[3].
Em 381, o Concílio de Constantinopla refere-se ao Concílio de Nicéia como Concílio ecumênico. Neste contexto, a palavra ecumênico refere-se tanto à reunião de pessoas de distintos lugares, quanto à doutrina e costumes eclesiásticos aceitos como norma para toda a Igreja Católica. Após o império romano, o termo ecumenismo deixa de ter a conotação política e passa a ser utilizado na Igreja. Por exemplo, o Credo Niceno-Constantinopolitano é considerado ecumênico por ser a profissão de fé aceito por todos os cristãos[3].
A raiz do ecumenismo moderno data do final do século XVIII, com as missões protestantes. O grande impulsionador destas missões, William Carey propôs a cooperação entre os cristãos para fazer frente à evangelização de um mundo cada vez maior a ser cristianizado[1]. Mas o termo ainda tem conotações geográficas, enquanto busca a unidade em vista da expansão do Evangelho.
A partir dos movimentos Fé e Constituição e Vida e Ação, o termo ecumenismo espalhou-se nos ambientes eclesiais como o relacionamento entre as igrejas cristãs divididas na direção de superar as divergências teológicas, de aproximar os cristãos das diversas denominações e cooperar com a paz mundial[3].

[editar]História do movimento ecumênico

Mendonça[1] situa as raízes do ecumenismo nas missões protestantes modernas e nos movimentos leigos de jovens. Segundo ele, à expansão colonial dos povos protestantes seguia-se a expansão religiosa. O enriquecimento destes povos gerou recursos capazes de prover a expansão missionária. Associada a estes dois fatores, a teologia de John Wesley (1703-1791) trouxe uma resposta à busca de salvação do homem em um mundo de profundas transformações. Sua teologia serviu para superar o divisionismo protestante ao nível das formas de crença e ajudou a uniformizar a mensagem missionária. A partir daí, foi possível o surgimento de um pan-protestantismo e o surgimento de diversas sociedades missionárias interdenominacionais: a Sociedade Missionária de Londres (1795), a Sociedade de Tratados Religiosos (1799), a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (1804), a Sociedade Bíblica Americana (1816), a Sociedade Americana de Tratados (1825) e outras. Posteriormente algumas destas sociedades tornaram-se denominacionais. "As missões constituíram forte elemento de aproximação das igrejas pela necessidade de companheirismo e cooperação entre os agentes missionários, na maioria das vezes trabalhando em situações muito adversas"[1]. Nesta colaboração, concentravam os esforços comuns na disseminação da Bíblia e a promoção da saúde através da fundação de hospitais. No campo da educação, as escolas eram denominacionais.
Em 1846, foi criada em Londres a Aliança Evangélica, com a finalidade de congregar as diversas igrejas diante da ameaça de fragmentação do Protestantismo. Esta aliança tinha como finalidade preparar um "concílio ecumênico evangélico universal" [4]. . Durante a primeira reunião da Aliança Evangélica em Londres, o pastor calvinista francês Adolphe Monod ressalta o "espírito ecumênico" demonstrado pelos organizadores do evento[3].
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